Não há ó gente oh! Não
Luar como esse do sertão
Oh que saudade do luar da minha terra
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão
Se a lua nasce por de trás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola e ponteia
E a canção e a lua cheia a nos nascer no coração
Quando vermelha no sertão desponta a lua
Dentro da alma flutua também rubra nasce a dor
E a lua sobe e o sangue muda em claridade
E a nossa dor muda em saudade
Branca assim da mesma cor